Gráfico da semana

Movimentos recentes no mercado trouxeram atenção renovada para o uso de ativos digitais — particularmente o bitcoin — como objeto de investimento, em estratégias de tesouraria de empresas de capital aberto. Essa abordagem parece fazer sentido, uma vez que pode potencialmente ajudar a preservar o poder de compra e fortalecer os balanços patrimoniais dessas empresas. Uma consequência natural positiva seria mais um apoio à crescente legitimidade das criptomoedas nas finanças corporativas.

No entanto, à medida que mais empresas seguem esse caminho, é necessário que haja atenção para as que podem adotar criptoativos não por seus fundamentos, mas para perseguir o entusiasmo de curto prazo dos investidores — especialmente após os primeiros adeptos terem desfrutado de aumentos no preço das ações. Usadas de forma irresponsável, essas estratégias podem desviar a atenção de problemas mais profundos dentro de uma empresa. Criptoativos ainda tendem a ser voláteis e, embora isso seja completamente normal e apropriado para uma classe de ativos emergente, os investidores devem permanecer vigilantes e compreender a proposta de valor das empresas que adotam essas estratégias.

Destaques da semana

Nova política de cripto em Hong Kong

Hong Kong introduziu uma nova declaração de política para criptoativos, que visa aprimorar seu arcabouço regulatório e promover a inovação no país, mesmo enquanto garante a proteção dos investidores.

Se implementada, ela pode fortalecer a posição de Hong Kong como um centro global de cripto, potencialmente atraindo mais investimentos institucionais.

Legislação de criptoativos pode chegar este ano

A Casa Branca e diversos legisladores dos EUA estão mirando setembro como mês para aprovar uma legislação sobre a estrutura do mercado de cripto local, aproveitando o ímpeto por trás da legislação de stablecoins.

Essa legislação contribui para maior clareza regulatória tão necessária, incentivando a participação institucional no ecossistema cripto americano.